Papo de escritor

Papo de escritor

julho 10, 2016

Hoje o nosso papo de escritor é com a escritora Bruna Tschaffon.



Responsável pela coluna “Prosa pro café” na Folha do Rio de Janeiro, na qual escreve sobre o cotidiano. Natural de Niterói, Rio de Janeiro. Cresceu rodeada por livros e com a certeza de que queria ser escritora. Aos oito anos, escreveu seu primeiro poema, publicado no jornal da escola. Participou da Academia de Letras do Instituto Abel e venceu os concursos de redação do colégio em 2003, 2004 e 2005. Aos dezesseis anos, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense e começou a escrever seu primeiro livro, “Lítio”. Aos vinte e um, se graduou e se tornou advogada. Terminou de escrever seu segundo livro, “Meu coração é uma fábrica de arritmias sentimentais”, aos vinte e três. É proficiente em inglês, francês, espanhol e italiano.


1. Qual o livro mais marcante que já leu até hoje?
Os livros que mais me marcaram foram: "O velho e o mar", "As virgens suicidas" e "O apanhador no campo de centeio".

2. Houve um momento em que você percebeu que seu destino era ser escritor?
Eu comecei a escrever aos oito anos e desde então senti que a escrita era um parte da minha identidade.

3. Há alguma atividade cotidiana que pode ter levado você a querer contar histórias? Qual/quais?
Eu sempre gostei de contar histórias, desde pequenininha. Eu costumava passar mais tempo com as professoras e ajudantes da alfabetização, inventando narrativas pra elas, do que com pessoas da minha idade. Quando eu comecei a escrever, passei a colocar minhas ideias no papel.

4. Como surgem ideias para escrever um livro?
Pra mim as ideias são bem espontâneas e surgem naturalmente, quando eu menos espero. Eu tenho mais ideias do que tempo para trabalhar cada uma delas adequadamente.

5. No começo da sua carreira de escritor, que tipo de escrita/ livro te influenciou? E agora?
Eu gosto muito de clássicos, principalmente da escrita da Jane Austen. Então meus primeiros rascunhos tinham uma linguagem bem formal. Agora eu tento me aproximar mais da linguagem falada, sem comprometer minha paixão por alguns trechos mais rebuscados.

6. Que dicas daria para quem está começando a escrever um livro?
Antes de publicar de qualquer forma, postar na internet ou enviar pra qualquer pessoa: registre! O registro é feito na Biblioteca Nacional e protege o seu trabalho de indivíduos mal intencionados. É preciso se precaver.

7. Quais são os seus autores favoritos?
Sylvia Plath, Edgar Allan Poe, Hemingway, Salinger, Agatha Christie, Augusto dos Anjos, Jane Austen.

8. Quanto tempo demora para escrever um livro?
Depende muito do formato, do tempo que você dedica... Meu primeiro romance foi escrito ao longo de anos, o segundo foi escrito em seis meses. Varia muito.

9. Quais são os seus planos? Próximo projeto?
Eu tenho um livro que está em fase de registro. Antes de enviar para análise das editoras, quero focar em divulgar meu primeiro romance, "Lítio".

10. Gostaria de dizer algo para os leitores do blog?
Eu gostaria de agradecer pela oportunidade de falar sobre o meu trabalho. É muito legal ver parceiros de blog e do Instagram valorizando a literatura nacional! E espero que gostem da entrevista.


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