Papo de escritor

Papo de escritor

julho 02, 2016

Hoje o papo de escritor é com o escritor Anaximandro Amorim



Capixaba de Vila Velha/ES, nascido em 14 de dezembro de 1978. Com sete livros de sua autoria exclusiva, sendo o mais recente o autobiográfico "A vida depois da luz", pela Editora Leya, lançado em 2015 e com mais de 2.000 cópias vendidas para todo o Brasil, além de Angola e Moçambique. Membro de diversas instituições culturais, das quais a Academia Espírito-santense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e Academia de Letras de Vila Velha (ES).


1. Qual o livro mais marcante que já leu até hoje?
Pergunta difícil, pois foram inúmeros! Cito alguns: "Reinações de Narizinho" (Monteiro Lobato); "No fundo dos teus olhos" (Gizelda Laporta Nicolelis); "O caso da borboleta atíria" (Lúcia Machado de Almeida- Coleção Vagalume); "O Guarani" (José de Alencar); "O alienista" (Machado de Assis); "Hamlet" (William Shakespeare); "A divina comédia" (Dante Alighieri); "As loucuras de Scapin" (Molière); "O Conde de Montecristo" (Alexandre Dumas); "Notre Dame de Paris" (Victor Hugo); "As flores do mal" (Charles Baudelaire); "Eu e outros poemas" (Augusto dos Anjos); "A hora da estrela" (Clarice Lispector); "A insustentável leveza do ser" (Milán Kundera); "O processo" (Franz Kafka); "O diário de Anne Frank" (Anne Frank); "Prólogo de Amor" (Taylor Caldwell); "Voragem" (Junichiro Tanizaki)... e tantos e tantos outros que, certamente, deixei de fora!


2. Houve um momento em que você percebeu que seu destino era ser escritor?
Eu não acredito em destino, mas acredito em vocação e, sim, desde criança, sempre quis ser escritor. Sempre quis escrever minhas próprias histórias, criar meus personagens. Nasci assim.


3. Há alguma atividade cotidiana que pode ter levado você a querer contar histórias? Qual/quais?
Nenhuma, só o delicioso hábito da leitura. Em todo caso, enquanto professor, preciso ter boa oratória. Enquanto advogado, também. Narrar fatos faz parte da profissão. Mas eu acho que tudo foi uma consequência da leitura.


4. Como surgem ideias para escrever um livro?
Da atenta observação do quotidiano. A inspiração está me todo lugar. Depois, é trabalho duro, mesmo.


5. No começo da sua carreira de escritor, que tipo de escrita/ livro te influenciou? E agora?
Minha grande influência, indubitavelmente, foi o escritor brasileiro José de Alencar e a prosa romântica do século XIX. Porém, isso foi bem no início. Em todo caso, quase 150 anos nos separam. Seria impossível querer escrever como naquele século. Além disso, 22 anos depois, certamente, escrevo bem diferente do começo da minha carreira.


6. Que dicas daria para quem está começando a escrever um livro?
Ler muito e de tudo. E não ter vergonha de expor seus escritos. Ninguém nasce pronto, ninguém está pronto. Ah, e acompanhar sempre o que está se fazendo no mercado literário. Há um sem-número de sites, oficinas, feiras literárias... e blogs, como este, por exemplo. Outra boa dica é entrar em contato com autores. É sempre bom conhecer gente do meio.


7. Quais são os seus autores favoritos?
Hum, acho que eu acabei respondendo isso na primeira pergunta, não é? ;-)


8. Quanto tempo demora para escrever um livro?
Não tenho um prazo determinado. Posso levar meses, como anos. Primeiro, gesto na minha mente. Depois, é o trabalho de escrever, mesmo.


9. Quais são os seus planos? Próximo projeto?
Aventurar-me no campo da Linguística, com publicação acadêmica, sobretudo no campo do FLE (Francês Língua Estrangeira). Quero dar uma ênfase à pesquisa. Sem me esquecer da literatura, claro.


10. Gostaria de dizer algo para os leitores do blog?
Claro! É um prazer responder este questionário! Espero poder ter ajudado a novos escritores e conhecer novos leitores. Estou sempre à disposição!
Um fraterno abraço! Saudações literárias!


Contato do escritor:
www.anaximandroamorim.com.br

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